quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Hóspede maldita


Classificação:

A hospedeira, último sucesso de Stephenie Meyer, é um livro que pode decepcionar - e muito - quem gosta de histórias surpreendentes e, mais do que isso, contundentes. Meyer, e eu já escrevi isso antes em outros espaços que não no meu blog, escreve como quem não sabe o que é interessante e o que não é. Pode até ser interessante para ela cada uma das chatas passagens de seu livro (e são muitas) mas isso não quer dizer que seja tão legal assim para o leitor - pelo menos para aqueles que tem cérebro em perfeito funcionamento. O livro arrasta-se de uma forma que é impossível saber qual o objetivo da autora - se é contar-nos a história ou simplesmente encher páginas e mais páginas de besteiras. Não critico o futuro traçado por ela, que é legal e interessante, mas a forma como a história é contada. Acontece que ela abocanha o lado mais podre e chato da maçã: uma história de amor com um casal chato e tedioso - imagine a vida de casados dos dois, que feijão com arroz que não deve ser. 

Nem sei quanto tempo demorei para terminar o livro - tem gente que abandonou depois das 50 primeiras páginas - mas acho que levei mais de seis meses. O fim, como era de se esperar de uma autora caça-niqueis, abre espaço para uma continuação - que nem saberemos se virá ou não. Espero que não. Cuidado: tem gente que diz que o livro é perfeito só porque narra a aparição de quinhentos homens sem utilidade nenhuma e elege um - o mais bonito/interessante/gostoso - para ficar com a hóspede. Isso pode tedioso para os homens que buscam emoção e aventura...
No fim, não vale a pena. Arrisque quem quiser.
Esperarei pelo filme para ver no que dá...